Quinta-feira, 18 de Maio de 2006
Quisera eu hoje escrever,
escrever exatamente o que sinto
com todas as palavras
que desabafassem a minha dor.
Oh, não... eu não consigo.
Para isso teria que falar
muitas palavras obscenas...
Não valeria a pena!
Quem me leria?
Que ouvido me escutaria?
Que importância teria
o meu desabafo?
Quem se importaria
com a minha dor?
Esta dor
que não criei sozinha,
(mas só eu a sinto)...
É só minha!
Não adormece,
não sossega,
não me esquece.
Não, não há revolta,
somente há a impotência,
o pranto a esvaziar
a alma.
O coração, em suspenso,
surpreso a perguntar:
Por quê?
De Rita Sampaio a 18 de Maio de 2006 às 13:32
Eu não quero de forma nenhuma cortar a tua criatividade mas não achas que nestes últimos dias andas a falar demasiadamente em coisas tristes? Sei que não escolhemos aquilo que escrevemos mas neste caso podias fazer um esforço e escrever coisas mais alegres...gosto mais quando falas das coisas bonitas da vida. Pensa nisso...
De Daniel Sousa a 18 de Maio de 2006 às 15:12
já há algum tempo que nao comentava os seus posts mas devo dizer-lhe que continua a escrever mito bem e que gosto muito de ler as suas pequenas historias
Continua com esta tua maneira original e expressiva de escrever. gostei muito de consultar este teu cantinho... beijinhos desta amiga
Gostei imenso de saber a tua opinião sobre o meu blog...e espero que agora te tornes uma assidua leitoras dos meus textos...beijinho grande
De Bruno a 22 de Maio de 2006 às 13:31
Minha querida e adorada prima...tu agora andas dedicada à poesia...fazes bem...porque assim acabo de ler mais depressa aquilo que escreves...mas mesmo assim prefiro os teus textos em prosa...mas tu é que sabes...é verdade ainda tas em divida pra comigo...beijinhos
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