Terça-feira, 2 de Maio de 2006
Dia longo e sem graça, que se estende preguiçoso nos braços da tarde que expira...
Sim, querido! A tarde suspira pela voz da brisa que desfolha rosas solitárias, e que rouba às flores do jardim, o que de mais preciosos elas têm: o perfume e o viço.
E a noite também desce. Vem de longe, lá dos países banhados de sol, onde outros mares, cantam outras cantigas, onde outras estrelas deslumbram outros olhares que não os nossos. E eu, preguiçosa perdida na vastidão do universo, fico pensando em ti. Fico pensando nos momentos de saudade e tristeza que estou a viver.
Sozinha dentro da noite, assim como estive sozinha nessa última tarde cheia de murmúrios e tristezas, porque eu não o tenho ao meu lado, querido. O sol deixa de iluminar e aquecer, eu não consigo ter olhos para ver mais nada e sinto um frio terrível. Quanta falta sua presença me faz, querido.
Por que tu não vens? Por que não voltas para mim, querido?
Eu quis que tu estivesses sempre ao meu lado, para que os dias fossem menos longos, menos tediosos e menos tristes. E então, eu poderia dizer que houve um verdadeiro sentido na existência.
Que minhas horas de solidão não são tão vazias.
E que vivo por ti, meu ideal... Tu que é tudo para mim, querido...
De Daniel Sousa a 3 de Maio de 2006 às 10:12
Tem escritos bonitos posts neste seu blog...deve ser uma pessoa bastante romantica por aquilo que escreve...e sempre que posso venho espiar o seu blog pra ver os seus novos posts sempre com a certeza q serão sempre belos textos sobre o amor...
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