Cala-te!
Já não suporto ouvir a tua voz dizendo todas aquelas coisas que eu sei que são mentira.
Tu pensas apenas em ti e não te importas que possas ferir alguém , as ilusões que tentas criar apenas para ti são criadas agora.
Cala-te!
Desaparece da minha vista por uns tempos, desaparece até eu conseguir dizer que te perdoo tudo o que tens feito.
Não, não fales mais. Não percebeste ainda por minhas palavras que as coisas agora são diferentes, eu não acredito quando falas, quando dizes todas aquelas coisas que eu gostava que fosse verdade, mas não são.
Deixa-me, deixa-me ficar sozinha. Quero ouvir por entre o silêncio o grito da minha revolta, deixa-me ficar em silencio longe de tuas mentiras.
Cala-te!
Pára de olhar para mim como se eu é que te tivesse a ferir, o caminho foste tu que escolheste, quando eu te disse o que sentia tu preferiste a mentira pois então aqui a tens, a mentira que criaste é a própria mentira em que agora vives.
Tem uma passagem
no fim daquela rua.
Tem uma passagem
que conta contos
e fala de redenção,
de mudanças e alvíssaras,
de deixar para trás
os guardados insolúveis,
de sacar a roupas
manchadas
de passados,
dos mapas do caminho,
de lonjuras sem fim.
Vou ali também.
No fim daquela rua,
vou atirar o ontem,
o hoje, o nunca.
No fim daquela rua,
tem uma passagem
que não compreendo.
Dali, não sei nada
nem de mim,
por isso, vou até ao fim
daquela rua,
mas nem sei porquê...
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