Quinta-feira, 14 de Dezembro de 2006

Poema do adeus...

Agora, nosso grito
tem a medida do abismo,
não mais a imensidão do céu.
Agora que paramos,
sentimos ao nosso redor
que tudo foi inútil,
do caule à rosa seca,
que antecedeu a despedida.

Aos poucos meu corpo
se desprende,
e o que ora
ainda não é
se tornará pedra.

Mediremos tudo
pela extensão do amor.
E o amor,
pela ternura que agora se desfaz.

Ao caminharmos distantes,
só nos unirá o pensamento.
Nossos sonhos... um recordar triste
do que nunca seria realidade.

Se seremos sombras,
ou ainda seres...
o eixo imaginário de nosso pecado
marcará o início e o fim
do nosso amor.


publicado por Sónia de Oliveira às 11:06
link do post | comenta | favorito
1 comentário:
De Pedro Cardoso a 15 de Dezembro de 2006 às 11:05
Polgarzinha:
Que poema tão triste...não quero que fales de tristezas....quero que nos contagies com alegria...beijinhos

deixa o teu comentário

.quem sou?

.pesquisa neste blog...

 

.Maio 2009

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31

.o que escrevi recentemente...

. Para o sr. Anónimo

. Voltei a escrever

. É pecado?

. O que é o tempo?

. Poesia e filosofia

. Tu me ensinaste

. Sonho que sonhei

. O que é o amor?

. Amo-te

. Espero por ti...

.o baú das recordações...

. Maio 2009

. Agosto 2007

. Junho 2007

. Maio 2007

. Abril 2007

. Março 2007

. Fevereiro 2007

. Janeiro 2007

. Dezembro 2006

. Novembro 2006

. Junho 2006

. Maio 2006

. Abril 2006

.tags

. todas as tags

.o que mais gostei de escrever...

. Deito fora as imagens...

. Dor...

. Palavras

. O amor que procuro

. Sem meus sonhos

. Amar

.links

blogs SAPO

.subscrever feeds