Quarta-feira, 13 de Maio de 2009
Gostava muito que o anónimo dissesse quem era...pelas suas palavras parece que me conhecia e gostaria de saber quem é...
Depois de uma prolongada ausencia voltei a escrever...acho q precisei deste tempo para pensar no rumo que a minha estava a tomar...
Andei por aí perdida de pensamentos...inebriada por sonhos que jamais se podiam realizar.
Mas voltei...e vou voltar a escrever neste meu canto...
Quinta-feira, 2 de Agosto de 2007
É pecado o meu sentimento?
É pecado?
Meu amado.
Se pensas assim estás tão enganado.
Que pecado existe no amar?
Que pecado existe num sentimento tão forte?
Que resiste ao tempo...
Que vence a morte...
Que pela eternidade dá os primeiros passos como criança que está aprendendo a andar.
Descobrindo os encantos e magias de caminhar.
É pecado um sentimento que nos dá forças para voar?
Um sentimento que nos coloca no mais alto dos pódios quando nosso amado um sorriso vem nos entregar.
É pecado ouvir uma voz e ela nos penetrar... como se fosse uma agulha fina que viesse nosso coração costurar.
Terça-feira, 26 de Junho de 2007
O que é o tempo
senão um passar incessante de horas,
momentos finitos que descem em escorregadores
plantados em praças,
onde crianças descem e prosseguem a
vida passante,
horas mutantes de instantes passageiros,
que, ligeiros, transmutam-se em tempo novo
como a flor que abre pétalas todos os dias
sobre um novo dia
Tempo desmedido,
não espera, não volta a cabeça,
inflexível vive, quem quiser que o siga,
são estradas e mais estradas, encruzilhadas.
Há opções, decepções e algumas flores,
meios e inteiros e algumas dores
em passos a escolherem a forma, o ritmo
Quinta-feira, 31 de Maio de 2007
A poesia filosofa sobre a vida...
filosoficamente...
mente entre dentes
e correntes.
sente a prisão
visão das abstracções ...
liberdade, verdades
realidades do ser ou não ser
do poder, do querer,
do viver
simetrias, analogias
Tudo é poesia
inquietude, atitudes
plenitude a arder
morder o imaginário
binário do homo
efervescência do pensar...
filosofar sobre o tudo e o nada
cada filo, cada sépala
pétalas do cálice que derramam-se
poesia é o lírico, o épico
picos entre o banal e o ardente
do casual e do vicio
de ter a alma nas mãos.
é a curiosidade de ver
Quarta-feira, 30 de Maio de 2007
A ver o alvorecer sorrindo
E um novo pôr-do-sol se indo...
Que o brilho da última estrela,
É tão intenso quanto o da primeira.
Que a flor mais bela será sempre aquela
Que em nuances aos olhos se revela,
Que a primavera tem sua beleza
Tal qual o inverno...sua realeza.
Que a felicidade mora onde supomos,
Que o amor reflecte tudo o que somos,
Ou alcançamos céus, ganhamos terra,
Ou sucumbimos fundo, vítimas do mundo.
Me ensinaste que a dor morre e nasce,
Em meio à ilusão, sempre em contraste
Com o amor que descompassa o coração
E lança nossos sonhos pelo chão.
Me ensinaste a viver fortes emoções.
Terça-feira, 29 de Maio de 2007
O sonho que sonhei era só um sonho
As coisas aconteciam
A borracha apagava
Só que na vida
A mente humana não esquece
E o coração padece
As magoas prevalecem
A alma entristece
A vida não continua...
O sonho que sonhei, era só um sonho
O perdão acontecia
Os risos voltavam
As lágrimas secavam
O rosto não empalidecia
Pois o coração amava...
O sonho que sonhei um dia, era....só um sonho
Pois o amor vencia
O coração sorria
Pois amava....sem medida!
Destemido não sofria
Pois neste sonho eras tu que estavas!
Segunda-feira, 28 de Maio de 2007
“O amor é fogo que arde sem se ver”
Disse Camões.
O amor é fogo que queima o meu ser...
E vejo minhas inquietações.
“É ferida que dói e não se sente”.
Será?
E por que agora simplesmente
Esta dor em meu íntimo, por te amar?
“É um contentamento descontente”
Mas eu quero esse amor contentar e absorver
Não quero “dor que desatina sem doer”
Quero prazer simples e totalmente.
Esse amor eu quero e almejo
Eu não quero “um andar solitário entre a gente”
Eu quero “mais que bem querer” estes teus beijos
Pois teus beijos que me contenta e me acende.
Quinta-feira, 24 de Maio de 2007
Amo-te
Tenho muito medo de o dizer
Mas Amo-te.
Não te vou conseguir explicar
Esse sentimento...
Já outros tentaram
E não o conseguiram
Pelo menos, por completo!
É que é um sentimento estranho
Tudo queima e deixa intacto
Tudo domina e liberta
Vive da presença
Da ausência
Do calor
Do tacto!
É doença sem sintomas
Incurável
Sem solução!
Vive de um beijo
De um carinho
De um riso
De um segredo dito ao coração!
Complicado!?... Nem tanto
Se tivermos abolido todas as barreiras
Destruido todas as fronteiras
E num leito macio
De sonhos a dois
Soubermos depois
Matar o desejo
Espero por ti...no outro lado do sonho.
Onde o espelho das quimeras, se materializa.
Onde a utopia se transmuta.
E se adorna de realidade.
Espero por ti...no infinito.
Iuminada pelo brilho, das estrelas encantadas.
Porto de chegada, de almas peregrinas.
De enlaçados destinos
.
Espero por ti...na eternidade.
Onde o tempo desfaz, os desencontros.
E acarinha a nossa memória antinga.
Com brindes de luz e alegria.
Espero por ti...no colo da noite.
Embalada pelos abraços, de nuvens douradas.
Onde a solidão desfalece.
E um novo mundo se anuncia.